E na onda dos meus dias....de volta ao ninho, do muito mimo, da terapia, das exigidas sestas, da procura do reequilibrio, fica a sugestão para o fim de semana:
http://www.festivalzen.com/
Como diz o "slogan"....EU VOU!!!!
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
CR7
4% ao ano em que o estado fica com 25% do que rende à criança.....encolho os ombros ciente de que ainda assim é melhor que guardar as notas debaixo do colchão. Assino mas penso baixinho....Maldita TROIKA, maldita CRISE!!!!
Ansiedade
Acordo outra vez com esta maldita ansiedade que me entorpece o pensamento...que me impede de disfrutar e questiono-me outra e outra vez quando recuperarei a minha vida...
Faço uma retrospectiva até há um ano atrás e custa a crer como tudo mudou....como diz a Pini, o Mundo é redondo, e de facto nesta altura para mim ele está "upside down".
Nunca faltei ao trabalho, nunca estive de baixa, trabalhei grávida até às 35 semanas, com uma leve obsessão por provar a tudo e todos que mesmo com um barrigão proeminente continuava a ser a colaboradora dedicada de sempre.
Perguntei n vezes à minha obstetra se teria estrutura de me ir abaixo depois do parto, e ignorei todas as recomendações:
1) dormir quando dormisse o bébé -Para quê? Eu era a super mulher, nunca tinha estado em casa de férias, desempregada, ou em qualquer outra situação que me obrigasse a estar parada....para mim licença de maternidade eram 4 magnifícos meses de férias. ERRADO
2) colocar rapidamente uma empregada - Ora se os meus pais, os super pais tinham sido sempre super profissionais e ainda tinham educado e tratado de 3 filhos sem empregada porque não seguir as pisadas e assumir que conseguia fazer tudo? ERRADO
3) Não valorizar as pequenas tristezas, as pequenas angústias, o desespero em segredo com o novo estágio da maternidade. Não valorizar os ataques de pânico cada vez mais frequentes quando pensava em como a vida tinha mudado em apenas 1 ano e meio. Saída do ninho, casada, promovida e com um filho....foi demais para não ser valorizado. ERRADO
E agora estou aqui....em casa por necessidade e não por vontade, sedenta de recuperar a vida com a alegria com que sempre a vi, sedenta de sorrir e rir-me do banal e do fútil. Sedenta de querer ter vontade, de querer e ver sentido em ir às compras, a um cabeleireiro, de conseguir planear e sonhar novamente...
Quero namorar o maridão, curtir o bébe lindo que temos, viver a vida e vê-la com sentido...
Lentamente, bem lentamente, vou conseguindo....com um marido fantástico, uns pais fora deste mundo, uns irmãos atentos e preocupados, uma chefia mais do que compreensiva....e rede de amigos...vou lá chegar...sei que vou! Estou Optimista..,.Yeahhhhh
Faço uma retrospectiva até há um ano atrás e custa a crer como tudo mudou....como diz a Pini, o Mundo é redondo, e de facto nesta altura para mim ele está "upside down".
Perguntei n vezes à minha obstetra se teria estrutura de me ir abaixo depois do parto, e ignorei todas as recomendações:
1) dormir quando dormisse o bébé -Para quê? Eu era a super mulher, nunca tinha estado em casa de férias, desempregada, ou em qualquer outra situação que me obrigasse a estar parada....para mim licença de maternidade eram 4 magnifícos meses de férias. ERRADO
2) colocar rapidamente uma empregada - Ora se os meus pais, os super pais tinham sido sempre super profissionais e ainda tinham educado e tratado de 3 filhos sem empregada porque não seguir as pisadas e assumir que conseguia fazer tudo? ERRADO
3) Não valorizar as pequenas tristezas, as pequenas angústias, o desespero em segredo com o novo estágio da maternidade. Não valorizar os ataques de pânico cada vez mais frequentes quando pensava em como a vida tinha mudado em apenas 1 ano e meio. Saída do ninho, casada, promovida e com um filho....foi demais para não ser valorizado. ERRADO
E agora estou aqui....em casa por necessidade e não por vontade, sedenta de recuperar a vida com a alegria com que sempre a vi, sedenta de sorrir e rir-me do banal e do fútil. Sedenta de querer ter vontade, de querer e ver sentido em ir às compras, a um cabeleireiro, de conseguir planear e sonhar novamente...
Quero namorar o maridão, curtir o bébe lindo que temos, viver a vida e vê-la com sentido...
Lentamente, bem lentamente, vou conseguindo....com um marido fantástico, uns pais fora deste mundo, uns irmãos atentos e preocupados, uma chefia mais do que compreensiva....e rede de amigos...vou lá chegar...sei que vou! Estou Optimista..,.Yeahhhhh
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
6 meses
Sempre ouvi a minha mãe dizer que quando fosse mãe a minha vida ia mudar....que quando fosse mãe os ia compreender mais e melhor...que quando fosse mãe não haveria tempo para estar cansada ou deprimida, pois simplesmente não haveria TEMPO!!!
6 meses passados desta ainda recente descoberta da maternidade, e não há como dar razão (mais uma vez) às sábias palavras da minha mãe (agora avó). Não tem sido fácil....não há manuais, não há botão On e OFF, ninguém nos prepara para o que se passa por trás do palco....nas noites não dormidas, o desconsolo em não falarmos a mesma língua....os berreiros inconsoláveis, as malditas cólicas, a depressão pós parto...o passarmos de míudas giras a recém mães desleixadas, com uma raíz de brancos de 10 cm, as unhas em jeito retro ou vintage meio pintadas mas mais descascadas...a roupa que não serve, uma leve tendência em achar que as roupas de grávida são ainda a melhor opção até uma alma caridosa nos dizer directamente que parecemos um saco de batatas, as manchas de leite por todo o lado...o cheiro a azedo, a fralda, tudo misturado e permanentemente instalados no nosso nariz...a falta de TEMPO...
Esse foi-se....o MEU!!! Mas recebi um mundo novo de mimos e risinhos, de abracinhos e cheiro a mustela. A serenidade de um bébé enche-nos a alma...e o meu enche-me de felicidade!!! Com a maternidade também descobri o verdadeiro amor incondicional!!! Bem vindo Lourenço
6 meses passados desta ainda recente descoberta da maternidade, e não há como dar razão (mais uma vez) às sábias palavras da minha mãe (agora avó). Não tem sido fácil....não há manuais, não há botão On e OFF, ninguém nos prepara para o que se passa por trás do palco....nas noites não dormidas, o desconsolo em não falarmos a mesma língua....os berreiros inconsoláveis, as malditas cólicas, a depressão pós parto...o passarmos de míudas giras a recém mães desleixadas, com uma raíz de brancos de 10 cm, as unhas em jeito retro ou vintage meio pintadas mas mais descascadas...a roupa que não serve, uma leve tendência em achar que as roupas de grávida são ainda a melhor opção até uma alma caridosa nos dizer directamente que parecemos um saco de batatas, as manchas de leite por todo o lado...o cheiro a azedo, a fralda, tudo misturado e permanentemente instalados no nosso nariz...a falta de TEMPO...
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